Todos os dias, desde quando você acorda, há um monte de gente, um aglomerado de marcas e produtos, todos disputando a sua atenção. Nas ruas, nas mídias, nas redes sociais, estão todos dizendo, o tempo todo, com todo tipo diferente de palavras: “ei, olha aqui pra mim, me veja, veja o que eu vendo e compre agora!”. 

Esse jogo da divulgação de produtos e serviços mudou muito nos últimos anos, até cerca de uma década atrás ele estava muito bem delimitado pelo que chamávamos de intervalos propagandas, nos mais diferentes suportes de comunicação, mas hoje ele está entranhado em todo o tipo de comunicação que você consome. 

Para onde quer que olhe,  lá estão os especialistas te dando fórmulas, dicas, informações e sugestões de como fazer isso ou aquilo, de como viver ou não a sua vida, de como usar melhor esse ou outro recurso. Tudo para chamar sua atenção, construir uma autoridade perante você para depois dizer o velho e bom “compre de mim”. 

Mas, daí eu pergunto: e você? Quem é você no meio disso tudo? Quem consegue fazer com que você pare o que está fazendo para escutar o que aquela pessoa, produto ou marca tem a dizer? 

E se, de pronto, você não consegue responder isso objetivamente, sinto em informar, você é só mais uma vítima do excesso de informação. Você se tornou massa manipulável pelo mercado, pois não está consciente das suas escolha. 

Se você apenas se entrega e vai no fluxo, você já perdeu o controle do que consome nas redes sociais, nos streamings e aplicativos, nas páginas de notícias e grupos de whatsapp. Ou seja, você virou a “Maria vai com as outras” dos tempos atuais e nem percebeu. 

E esse texto é apenas mais um para chamar sua atenção e sugerir que você tome consciência do que consome para ter as rédeas de suas decisões em suas próprias mãos. Se você o leu até aqui, é porque eu consegui, por ora, vencer a disputa. Obrigada pela atenção.