E você fica se privando de se expor, de falar em reuniões, de participar mais ativamente da vida da empresa, de conquistar tudo o que pode conquistar quando souber dizer ao mundo o que sabe e quem é, apenas pelo medo do que os outros vão pensar quando você falar? 

Assim como você não trabalha para colocar o resultado do seu esforço nas mãos de pessoas que você não conhece, você não pode deixar que essas mesmas pessoas, os tais “os outros”, decidam o que você deve ou não deve fazer. Pois, ao se recusar a se expressar por medo do que os “outros” vão pensar, você está permitindo que esses seres indefinidos decidam por você. Você, provavelmente, nem sabe quem são, como vivem, onde moram, o que comem, que raio de “outros” são esses? 

Mas, como vencer esse medo do julgamento alheio? Uma resposta possível é: sendo você, seguindo seu caminho, tendo em mente o que você quer para sua vida, a sua meta pessoal. Não deixando de viver o que pode ser vivido. Não deixando que o medo fale mais alto. 

E aqui vai uma maneira de tentar calar a voz do medo na sua cabeça antes de falar em público. Concentre-se em alguns pontos: o seu conhecimento sobre o assunto, e aqui entra a sua própria experiência de vida sobre o tema, não apenas o conhecimento teórico; o entendimento sobre o público, pois é isso que definirá o como você vai passar sua mensagem, que palavras e termos vai usar ou deixar de usar; o propósito que quer atingir ao falar em público, é para inspirar, para compartilhar conhecimento, para informar, para estimular o questionamento, para convencer ou algo ainda mais específico; e, por fim, entender que a diferença que você se propõe a fazer na vida de quem te ouve é o que te trará a autoridade para conquistar mais na sua própria vida. 

No mais, acredite em você, cantarole mentalmente a música que ficou famosa na voz do Jair Rodrigues e “deixe que digam, que pensem, que falem”... #vaiefala. 

Luciana Gomes 

jornalista e professora de oratória